sábado, 7 de dezembro de 2013

Dossiê "Políticas de Gênero e Sexualidade"

Está disponível a publicação do 
Dossiê "Políticas de Gênero e Sexualidade", 
organizado pelos 
professores Luiz Mello e Cristian Paiva
no número 44/1 da 
Revista de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará. 
Confiram os artigos:www.rcs.ufc.br

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Resumo do Grupo de Estudos "Epistemologia Feminista" - parte 1

Resumo do grupo de estudos da Butler[1]
Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade.

O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mais que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso me alegra de montão.
                                                                                 Guimarães Rosa[2]


            Partindo do prefácio, Judith Butler (2011) nos traz questões que foram seminais para a elaboração do livro, nos incitando a pensar que “problemas são inevitáveis e nossa incumbência é descobrir a melhor maneira de cria-los, a melhor maneira de tê-los” (p. 7). Não é a toa que o livro chama-se “Problemas de Gênero” e tem como subtítulo “Feminismo e subversão da identidade”.
            Para Butler, as noções de gênero, sexo e identidade são problemáticas que devem ser investigadas ao modo da “genealogia”. Ela afirma: “A crítica genealógica (...) investiga as apostas políticas, designando como origem e causa categorias de identidade que, na verdade, são efeitos de instituições, práticas e discursos cujos pontos de origem são múltiplos e difusos. A tarefa dessa investigação é centrar-se – e descentrar-se – nessas instituições definidoras: o falocentrismo e a heterossexualidade compulsória[3]”.
            Duas das questões de Butler apresentadas no prefácio são: “que formas de políticas surgem quando a noção de identidade como base comum já não restringe o discurso sobre políticas feministas? E até que ponto o esforço para localizar uma identidade comum como fundamento para uma política feminista impede uma investigação radical sobre as construções e normas políticas da própria identidade?” (p. 9-10).
            Butler questiona o feminismo dado como o movimento de mulheres brancas de classe média, dando abertura para a possibilidade de se pensar políticas ditas feministas para além da margem dessa identificação: mulher-branca–classe média. Butler abre aqui o questionamento sobre a própria necessidade de identificação a priori, para se lutar por melhorias na vida, para além da repressão e disciplinamento da vida regrada e necrófila[4]. (Liberdade estaria sobretudo fora das margens, nas possibilidades não-ditas e não catalogáveis até então? – lembrando que o gênero é um estar sendo[5]).
            A autora afirma também que seu texto possui muito mais fontes do que as que apresenta e que seu objetivo no livro é: “de maneira geral, observar como as fábulas de gênero estabelecem e fazem circular sua denominação errônea de fatos naturais[6]” (p. 12).
            O Capítulo 1: “Sujeito do sexo/gênero/desejo”, se divide em seis tópicos: “1. “’Mulheres’ como sujeito do feminismo; 2. A ordem compulsória do sexo/gênero/desejo; 3. Gênero: as ruinas circulares do debate contemporâneo; 4. Teorizando o binário, o unitário e além; 5. Identidade, sexo e a metafísica da substância; 6. Linguagem, poder e estratégias de deslocamento”.
No capítulo 1, a autora, através de sua “genealogia crítica”, questiona a própria noção de categoria das “mulheres” como sujeito político do feminismo, nos dando com isso possibilidades de pensar o feminismo como movimento politico que não exige um sujeito pautado em parâmetros prefigurados, como até então se pensava. (sobretudo um sujeito único e universal ligado às mulheres). Butler nos diz que: “a tarefa é justamente formular, no interior dessa estrutura constituída [jurídicas da linguagem e da política], uma crítica às categorias de identidade que as estruturas jurídicas contemporâneas engrandecem, naturalizam e imobilizam”, como as categorias de homem e mulher. (p. 22). Portanto, não se deve presumir, nem mesmo o feminismo, os sujeitos, ou identidades, homem ou mulher (“mulheres”).
Referências
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.



[1] Resumo elaborado por Bruno Duarte, Fernando Duarte, Indira Guedes, Jana Lisboa, Marcelle Silva e Renan da Ponte.
[2] ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 23.
[3] O termo “falocentrismo” foi cunhado pro Freud para significar o poder do gênero masculino sobre o gênero feminino, e desenvolvido por Lacan para significar a construção das categorias sexuais por meio da linguagem. (Irigaray, 1978). Já o termo “heterossexualidade compulsória” foi apontado primeiramente por Adrienne Rich (1970) que faz asserções acerca dos mecanismos de dominação e de violência, sobretudo, contra as mulheres, para a manutenção da heterossexualidade obrigatória.
[4] O termo necrófila aqui utilizado tem origem em Fromm, no seu livro A Arte de Amar, e mais especificamente empregada no O Coração do Homem (1981), nos quais o autor quer deixar claro como não pode haver verdadeira libertação sem um real e profundo sentimento de amor pelos homens, sendo esse “sentimento de amor”, uma tentativa de construção do ser em comunhão, livre, da sociedade, não mais opressora e que para isso, é preciso uma atitude biófila, de amor a vida, a si, a existência, ao outro, em detrimento da necrofilia, que traz a vontade de destruição, ligado à morte, a repressão e falta de responsabilidade para com o outro.
[5] Butler deixa claro no final do capítulo 1 que “O gênero é a estilização repetida do corpo, um conjunto de atos repetidos no interior de uma estrutura reguladora altamente rígida”, ou seja, ser de um “determinado” gênero, é uma indicação de práticas performáticas que se constroem e se perpetuam nas repetições dos performers.
[6] No que diz respeito às “fábulas”, estas podem ser pensadas como "ficções de gênero", construções socioculturais que ganham legitimidade e amplitude dentro de determinado contexto (também sociocultural) que atrelam o gênero à natureza. Ou seja, tornam "natural" aquilo que é arbitrário.


Membros do grupo: Bruno Duarte, Renan da Ponte, Jana Lisboa, Indira Guedes, Marcelle Silva e Fernando Duarte (da esquerda para direita)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Lembrete: Reunião Geral do Nuss

A Reunião Geral do Nuss
 será já na próxima segunda-feira, dia 2 de setembro, 
às 14 horas. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Reunião Geral

O professor Cristian Paiva convoca reunião geral com todxs orientandxs. É muito importante a presença de todxs.

Dia: 30 de agosto (próxima sexta)
Horário: 9 horas.
Local: NUSS - UFC.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Defesa de tese


Defesa de tese de Alexandre Martins Joca.

Titulo do trabalho: Levados por anjos: modos de vida e sexualidades juvenis

Banca Examinadora:
Celecina Veras Sales (orientadora)
Miguel Vale de Almeida (ISCTE/Portugal)
Geovani Jacó de Freitas (UECE)
Cristian Paiva (PPGS/DCS/UFC)
Kelma Lopes Matos (FACED/UFC)

local: Auditório do NUPER - Faculdade de Educação
Dia: 05/08/2013
Horário: 14:30

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Seleção para bolsa de Iniciação Científica PIBIC/UFC

ATENÇÃO!

SELEÇÃO PARA BOLSA INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/UFC

Projeto: Trajetórias de vida e reconfigurações de corpo, erotismo e identidade de gays idosos

Prof. Orientador: Cristian Paiva

Período de duração da bolsa: agosto de 2013 a julho de 2014 (12 meses)

Número de vagas: 02 (01 CNPQ e 01 FUNCAP)

Poderão concorrer à seleção alunos de graduação do curso de Ciências Sociais da UFC. Serão observados, na seleção, os seguintes critérios:

1. Ter cursado as disciplinas de Teoria I, II e III (preferencialmente nas três áreas: sociologia, antropologia e ciência política);
2. Não ter reprovações no histórico escolar;
3. Ter participado ou participar de alguma das atividades promovidas pelo NUSS ou desenvolver alguma atividade relacionada ao campo de estudos “corpo, gênero e sexualidade”;
4. Ter disponibilidade para cumprir as 16h previstas no Projeto PIBIC/2013-­‐2014 aprovado pela PRPPG/UFC.

Documentos necessários para a seleção:
1. Histórico escolar;
2. Memorial, contendo informações sobre a trajetória acadêmica do candidato, sobre interesses de estudo e pesquisa identificados ao longo do curso (especificamente se reportando ao interesse pelo campo de estudos sobre corpo, gênero e sexualidade) e sobre a motivação para concorrer à seleção para bolsista IC no âmbito das atividades do NUSS.

Etapas da seleção:
1. Análise dos documentos apresentados pelos candidatos;
2. Entrevista individual com os candidatos.

Calendário da seleção:
1. Envio dos documentos digitalizados para o email do NUSS (nuss.ufc@gmail.com) até o dia 30/07/2013.
2. Entrevistas com os candidatos: dia 31/07/2013
3. Divulgação do resultado da seleção: dia 31/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Segunda reunião geral do Nuss

O professor Cristian Paiva convoca à todxs orietandxs da graduação e pós-graduação para uma reunião geral.

Data: 10 de junho - segunda-feira
Horário: 10 horas. 
Local: Sala de vídeo - Departamento de Ciências Sociais - UFC



segunda-feira, 20 de maio de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Grupo de debates em Psicanálise e Ciências Sociais Intra/Interlocuções




O Grupo de Pesquisa em Psicanálise & Ciências Sociais acontece semanalmente, às quintas-feiras, entre 14:00 e 16:00, no Núcleo de Pesquisas sobre Gênero e Sexualidade - NUSS - no departamento de Ciências Sociais da UFC.

Tratar-se-ão, às discussões, questões provindas das provocações de uma disciplina na outra e as inter e extratextualizações colocadas. Em 2013, traremos como tema Psicanálise e Antropologia dos Afetos, e olharemos com atenção a uma primeira tríade: amor, ódio e culpa. 

Defesa de tese

Defesa de tese de doutorado do aluno Carlos Henrique Lopes Pinheiro.

Título: Percepções e trajetórias docentes: mobilidade no contexto da interiorização e expansão do Ensino Superior Público no Estado do Ceará.

Banca Examinadora:
Cristian Paiva (orientador)
Clarissa Eckert B. Neves (UFRGS)
Carlos Benedito Martins (UnB)
José Edvar Costa Araújo (UVA)
Andréa Borges Leão (UFC)

Dia: 10/05/2013
Horário: 9h
Local: Auditório Luiz de Gonzaga / DCS/UFC


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Programação NUSS 2013.1


O Núcleo de Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade – NUSS está em processo de elaboração de sua programação semestral.
Apresentamos algumas das atividades pensadas até o momento:
I Ciclo de diálogos sobre Gênero e Sexualidade (início em 18/04, término em 27/06):
Pretendemos problematizar e (des)construir saberes sobre questões que emergem de temas relacionados à diversidade sexual, aos novos arranjos familiares, identidades de gênero, engajamentos políticos, práticas e divergências no campo da militância LGBT’s. Assim estruturamos este ciclo de diálogos em três eixos onde pretende-se abordar tais questões que são: identidade e gênero; estado, sociedade e movimentos sociais; práticas e divergências; tendo como público alvo estudantes de graduação.
Por Mais Gênero (04, 11, 18 e 25/05):
O projeto “Por mais Gênero” busca levar para as escolas de ensino fundamental e médio um debate direcionado para a juventude estudantil, buscando debater questões sobre estudos de gênero, sexualidade, direitos humanos, dentre outros, problematizando a questão da cidadania e respeito às diversidades, cultural e sexual. Este semestre acontecerá no Liceu de Messejana.
I Ciclo de debates “Família em cena: representações da família no cinema, na literatura, na televisão, na clínica e na escola”:
A proposta desse ciclo é problematizar representações da família em diversas cenas, promovendo exibição de filmes e debates que abordem a temática na literatura, no teatro, sob a perspectiva da saúde pública, televisão, clínica, escola e cinema.

Mostra (Re)construindo olhares sobre envelhecimentos:
As diversidades culturais e sexuais influenciam diretamente na construção do que entendemos por envelhecer, e assim há a (re)elaboração de nossas vidas, de nossas experiências e trajetórias,  possibilitando assim surgirem novos olhares sobre o mundo e sobre nós  mesmos, novos olhares sobre os modos de envelhecer, sobre os  envelhecimentos.  A “Mostra (Re)construindo olhares sobre os envelhecimentos”  vem no sentido de problematizarmos nossos olhares.
Grupo de Psicanálise e Ciências Sociais

Fórum dos grupos de pesquisa sobre gênero e sexualidade do Ceará

Grupo de Estudos Epistemologia feminista (encontros semanais, às terças-feiras, de 15 às 17 horas, a partir do dia 4/06):
Começando com o texto “A construção histórica do feminino e do masculino. In: Gênero e cultura: questões contemporâneas”. (org) Marlene Neves Strey, Sonia T. Lisboa Cabeda, Denise Rodrigues Prehn. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 13-38.

(textos disponíveis no NUSS)

Conferências:
-     "Dissidências (homo) eróticas nas tramas do envelhecimento" (17/04 as 16h com Prof. Fernando Pocahy - PPGPsi/UNIFOR)
 "Emoções, vítimas e direitos: tráfico internacional de pessoas envolvendo brasileiras" (26/04 as 15h com Profª Adriana Piscitelli - PAGU/UNICAMP)
- "Mundialização do capital e os impactos para as mulheres: desafios para o feminismo" (14/05 as 18h com Profª Jules Falquet - Universidade de Paris VII)

domingo, 28 de abril de 2013

Conferência "Emoções, vítimas e direitos: tráfico internacional de pessoas envolvendo brasileiras"

 A conferência "Emoções, vítimas e direitos:  tráfico internacional de pessoas envolvendo brasileiras", da professora Adriana Piscitelli (PAGU), aconteceu no dia 26 de abril, no auditório Luiz de Gonzaga, no Departamento de Ciências Sociais da UFC. 




quarta-feira, 24 de abril de 2013

sábado, 13 de abril de 2013

Reunião Geral Nuss 2013.1


O professor Cristian Paiva convoca à todxs, orientadxs da graduação, mestrado e doutorado, para nossa primeira reunião do semestre 2013.1, a fim de tratarmos das seguintes pautas:

1. Programação de atividades do Nuss;
2. Fórum de Grupos de Pesquisa sobre Corpo, Gênero e Sexualidade no Ceará;
3. Produção para 2013;
4. Agendamento de orientações.

LOCA: SALA DE VIDEO/ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DIA: 16 DE ABRIL (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: 14 HORAS


Sua presença é fundamental! Aquel@(s) que, por algum motivo, não possa(m) estar presente, por favor, justifique(m) com antecedência.
Abraços

terça-feira, 9 de abril de 2013

I Ciclo de diálogos sobre Gênero e Sexualidade

Clicar na imagem para ampliar! ;)


O Núcleo de Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (Nuss) realizará, a partir do próximo dia 18 de abril, o primeiro de 10 encontros do I Ciclo de diálogos sobre Gênero e Sexualidade, que acontecerá no Departamento de Ciências Sociais da UFC. Os encontros acontecerão semanalmente, às quintas-feira, de 15 às 17 horas. 

Como proposta a ser desenvolvida durante os encontros, buscaremos problematizar saberes sobre questões  relacionados à diversidade sexual, relações de gênero, aos novos arranjos familiares e união homoafetiva, engajamentos políticos, práticas e divergências no movimento LGBT's. As discussões serão conduzidas por bibliografia sugerida pelxs estudantes organizadores do evento e pelo professor Cristian Paiva, coordenador do NUSS, e será disponibilizada na xerox do Departamento de Ciências Sociais (a pasta estará disponível até o dia 18 de abril).

As inscrições serão realizadas APENAS através do e-mail ciclodedebates@hotmail.com (enviar o nome completo, a instituição, telefone pra contato e e-mail de contato).
Mais informações na página do Nuss no Facebook: NUSS- UFC e pelo e-mail nuss.ufc@gmail.com.

Esperamos por vcs! 


terça-feira, 12 de março de 2013

Defesa de tese


Defesa de doutorado

DISCENTE: KELMA LIMA CARDOSO LEITE

DATA: 15/03/2013

HORA: 09:00

LOCAL: Auditório Luiz de Gonzaga Mendes Chaves

TÍTULO:
Percepções e sentidos da AIDS, do corpo, da sexualidade e do amor entre mulheres vivendo com HIV: um estudo a partir da análise de trajetórias de vida.

PALAVRAS-CHAVES:
Aids/HIV, Mulheres, Trajetórias, Corpo, Sexualidade, Amor

MEMBROS DA BANCA: 
Presidente - 3177745 - ANTONIO CRISTIAN SARAIVA PAIVA
Externo à Instituição - CARLOS GUILHERME OCTAVIANO DO VALLE - UFRN
Externo à Instituição - HENRIQUE FIGUEIREDO CARNEIRO - UPE
Interno - 1348399 - LEA CARVALHO RODRIGUES
Externo à Instituição - PRECILIANA BARRETO DE MORAIS - UNIFOR

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Seleção para o PID 2013 - horários das entrevistas

As entrevistas serão realizadas na tarde do dia 25 de fevereiro, segunda-feira, a partir das 14 horas, na sala do NUSS.

Xs candidatxs serão entrevistadxs de acordo com a seguinte ordem:


14:00 ALESSANDRA ALVES DE MOURA
14:15 ANDREA APOLIANO
14:30 BRUNO DUARTE NASCIMENTO
14:45 CAMILA VIEIRA CASTELO BRANCO
15:00 FERNANDO LUIZ DUARTE JUNIOR
15:15 JOSÉ IVAN DE OLIVEIRA FILHO
15:30 PAULO HENRIQUE MELO PACHECO
15:45 PEDRO HENRIQUE BARBOSA DORIA

Boa sorte a todxs!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Defesa de Dissertação

DEFESA de MESTRADO de CAMILA OLIVEIRA DE ALMEIDA

DATA: 08/02/2013

HORA: 15:00

LOCAL: SALA DE VÍDEO DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

TÍTULO:
Em que Espelho Ficou Perdida a Minha Face? Um Estudo sobre Velhice e Violência Doméstica em Fortaleza

MEMBROS DA BANCA:
Interno - ALBA MARIA PINHO DE CARVALHO
Presidente - ANTONIO CRISTIAN SARAIVA PAIVA
Externo à Instituição - MARIA HELENA DE PAULA FROTA - UECE

Seleção PID 2013.1


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Defesa de tese


No dia 1º de fevereiro, às 15 horas no Auditório Luiz de Gonzaga, Maria Lourdes do Santos defenderá sua tese de doutorado intitulada "Da Batalha na Calçada ao Circuito do Prazer: Um Estudo sobre Prostituição Masculina no Centro de Fortaleza".


RESUMO:
Este trabalho tem por objetivo produzir conhecimentos sobre a prostituição masculina, com base em uma pesquisa realizada no centro de Fortaleza-CE. Nesta e em outras metrópoles, existe uma pluralidade de espaços onde homens jovens se prostituem com outros homens. Chamados de “michês”, “prostitutos”, “boys” e outras denominações, eles exercem sua atividade nas ruas, em cinemas pornográficos (“cinemões”), bares, boates e motéis, dentre outros ambientes. A pesquisa baseou-se em trabalho de campo realizado durante 18 meses. Além de observação sistemática nos “pontos” e equipamentos frequentados pelos michês, especialmente ruas, bares e “cinemões”, foram feitas nove entrevistas semi-estruturadas com esses sujeitos. Constatou-se que mesmo que tenham desejos e práticas homoeróticos, eles não se identificam como tais. São jovens de condição social precarizada, na maioria provenientes de bairros periféricos, que exercem sua atividade profissional em um mercado sexual hierarquizado por critérios de juventude, masculinidade e habilidades nas práticas sexuais. O território não é só o palco por onde os garotos desfilam seus corpos em busca de clientes, mas o local da negociação de desejos e fantasias para obtenção do lucro e do prazer. A prostituição masculina é um fenômeno complexo, no qual a relação entre identidade sexual, territorialidade e trabalho apresenta-se como elemento de grande relevância.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3177745 - ANTONIO CRISTIAN SARAIVA PAIVA
Externo à Instituição - FABIANO DE SOUZA GONTIJO - UFPI
Interno - 1348399 - LEA CARVALHO RODRIGUES
Presidente - 1166254 - LINDA MARIA DE PONTES GONDIM
Externo à Instituição - LUIZ MELLO DE ALMEIDA NETO - UFG

Defesa de Dissertação